terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Samsung demonstra futuro celular dobrável para alternar entre modo smartphone e tablet


Uma empresa de consultoria coreana chamada CGS-CIMB Group liberou um novo estudo com previsões sobre o futuro de smartphones com telas dobráveis. Esses aparelhos devem representar 1,3% de todo o mercado mobile já em 2019.



O dito smartphone, já apresentado “às escuras” pela Samsung, deve contar com 8 GB de RAM e pelo menos uma versão com 128 GB de armazenamento. Fora isso, a bateria do aparelho seria composta por duas células, com capacidade entre 5.000 e 6.000 mAh combinadas.


 Ainda não há um nome oficial para o celular; rumores diziam que ele iria se chamar Galaxy F ou Galaxy Flex. Ele possui duas telas: quando fechado, você usa o Cover Display externo com os benefícios de um smartphone comum. Quando aberto, você encontra a tela dobrável de 7,3 polegadas.

 A Samsung menciona um recurso chamado “continuidade”: se você estiver usando um aplicativo na tela menor e abrir o dispositivo, ele será aberto automaticamente na tela maior.

 Além disso, será possível exibir 3 apps simultaneamente graças ao Multiactive Window. É algo que a Samsung está desenvolvendo em parceria com o Google; o Android terá suporte nativo a telas dobráveis.


Você vai notar que as imagens estão meio escuras. Justin Denison, vice-presidente de marketing de celulares, explicou no evento que “entraria em apuros” se mostrasse tudo sobre o aparelho. Por isso, o celular tem elementos escondendo detalhes do design, e a empresa diminuiu as luzes do palco. O executivo garante, no entanto, que o dispositivo é “deslumbrante”.


Os desenvolvedores precisarão adaptar seus apps para o celular dobrável. Por isso, a Samsung terá “em breve” um emulador para testar apps no novo formato. Além disso, ela dará diretrizes claras para quais recursos o app deve suportar.



A Samsung explica que precisou reinventar tudo sobre a tela para criar o Infinity Flex. O vidro foi substituído por um polímero composto que promete ser flexível e resistente. Há um adesivo dobrável para laminar as camadas do display. E o polarizador ficou 45% mais fino; ele filtra a luz externa para reduzir reflexos.


 A produção em massa do Infinity Flex começa nos próximos meses. Foram mencionados os nomes Infinity-U, Infinity-V, Infinity-O e New Infinity. A coreana também promete dispositivos com tela enrolável e esticável para o futuro. E o celular dobrável? Esse ainda não tem data de lançamento por enquanto.


Ademais, o estudo faz várias previsões sobre o mercado de smartphones dobráveis. Até 2022, eles devem representar até 9,2% de todas as vendas, dando um pico de crescimento que esse segmento estagnado vem precisando.

 Especula-se ainda que, eventualmente, teríamos celulares dobráveis com telas de 7’’ que, quando abertos, chegariam a se transformar em tablets de 12’’. Independente disso, em qualquer cenário, o estudo coreano vê a Samsung liderando esse mercado tanto na venda de aparelhos dobráveis quando na de telas OLED dobráveis para outras marcas. A LG só deve começar a acompanhar a rival a partir de 2022.

Do nosso véi

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