A festa foi legal e ainda sobrou comida demais. "Sem problemas, vou colocar num pote de plástico pra você levar!" E se o pote não for um Tupperware você nem precisa devolvê-lo para o dono.
“As embalagens descartáveis são destinadas a alimentos específicos e para uso único”, diz a associação de consumidores. Isso significa que, mesmo que a embalagem tenha sido testada para garantir que atende aos padrões legais de segurança alimentar, qualquer coisa fora desse escopo é teoricamente um risco para a saúde.
"Se a embalagem for destinada à venda de sorvetes sem gordura, os padrões para alimentos gordurosos ou quentes podem não ser atendidos. Portanto, sob nenhuma circunstância, sopa quente e gordurosa deve ser colocada em tal pote para congelá-la ou esquentá-la depois no micro-ondas."
Ao reutilizar o pote de sorvete, substâncias nocivas podem ser liberadas do plástico e entrar no corpo através dos alimentos. Como alguns produtos químicos no plástico podem ser solúveis em gordura, é altamente recomendável não colocar alimentos gordurosos ou alimentos com óleo em um pote destinado a sorvetes à base de água. Calor e frio são estresses adicionais que atacam o plástico. Por último, mas não menos importante, as embalagens descartáveis, ao contrário da Tupperware, não foram concebidas de forma a resistir a lavagens repetidos.
Alguns vão alegar que sempre fizeram isso e que "ninguém morreu por isso". O problema, porém, é que é difícil avaliar as consequências para a saúde com micro plásticos e produtos químicos que entram no corpo por meio de embalagens descartáveis. Nesse caso, depende da quantidade, predisposições genéticas e outros fatores. No entanto, os médicos não descartam perigos a longo prazo, como aumento do risco de câncer e doenças metabólicas.
Regulamentações legais sobre segurança alimentar existem por uma razão. Se o consumidor pede responsabilidade dos fabricantes, precisam também estar dispostos a seguirem essas recomendações, em benefício da sua saúde.
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