Nos últimos dias, uma nova variante do Sars-Cov-2 surgiu em Israel e na Dinamarca e ligou o alerta de autoridades de saúde do mundo todo. A BA.6, como é informalmente conhecida, é uma subcepa da eris, subvariante da ômicron.
My various science WhatsApp groups are buzzing. Genetic lineage clips and diagrams flying back and forth. I understand little of the detail but it looks like it's once again time to MASK UP.
— Trisha Greenhalgh (@trishgreenhalgh) August 15, 2023
A BA.6 alarmou especialistas porque possui um grande número de mutações inéditas. Algumas delas estão associadas à transmissibilidade, ou seja, a sua capacidade de propagação. Outras estão relacionadas à sua habilidade de driblar o sistema imunológico. E outras mutações são completamente novas.
Até agora, pesquisadores possuem apenas três sequenciamentos da cepa. De acordo com Pagel, a disseminação geográfica indica ocorrência de transmissão comunitária.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), houve um aumento de 80% de casos de Covid-19 registrados entre 10 julho e 6 de agosto em comparação com o mês anterior a nível mundial. No entanto, as mortes tiveram uma queda de 57% neste período.
Não há informações sobre a relação da BA.6 e os dados recentes, uma vez que a presença da variante só foi confirmada em dois países. Ainda assim, Pagel acredita que o alerta deve funcionar como um lembrete.
As máscaras faciais fazem parte de uma estratégia de controle de infecção, porque ajudam a prevenir a contaminação de quem a utiliza. Elas são uma barreira física para os germes liberados no ar quando alguém tosse, fala ou espirra.
Dessa forma, se duas pessoas usam máscaras PFF2, a chance de contágio é uma em cada mil, ou seja, de apenas 0,1%.
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