sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

As 11 punições mais duras a clubes e seleções na história do futebol


Iugoslávia fora da Euro e do Mundial 

A seleção de futebol da Iugoslávia foi excluída da Eurocopa de 1992 e da Copa do Mundo de 1994 devido à violenta Guerra dos Bálcãs, que terminou apenas no início do século XXI. A Dinamarca foi incluída na Euro, com os jogadores, que estavam de férias, sendo convocado duas semanas antes de a bola rolar. Mesmo assim, o país foi campeão batendo a Alemanha, então campeã mundial, por 2 a 0.


El Calcipoli 

Há 13 anos, a Itália vivia a face mais feliz e triste do futebol. A seleção venceu a Copa do Mundo na Alemanha, mas seus principais clubes foram sancionados em um escândalo de manipulação de resultados - dirigentes tinham influência na escolha de árbitros para as partidas. A Juventus acabou rebaixada para a Série B e perdeu os títulos da Liga de 2005 e 2006. Milan, Lazio e Fiorentina também receberam punições.

Fifa contra Barcelona, Chelsea, Real Madrid e Atlético de Madrid 

A Fifa decidiu ser dura por conta da contratação de jogadores menores de idade, impondo sanções a clubes envolvidos neste tipo de negócio. Em 2015, por exemplo, o Barcelona foi impedido de inscrever novos atletas durante duas janelas de transferências. O mesmo foi feito com Real Madrid e Atlético de Madri, que depois viram a sanção cair pela metade. Na última janela, quem sofreu foi Chelsea. O Tribunal Arbitral do Esporte, porém, já permite que os ingleses contratem na próxima abertura de mercado.


Rebaixamento do Olympique de Marselha 

O time foi do céu ao inferno. Ganhou a Liga dos Campeões de 1993, mas acabou rebaixado para a Ligue 2 em seu país. O motivo? Antes da final da Champions, comprou um jogo do Campeonato Francês para que nenhum atleta se machucasse. Assim, perdeu o título da liga local naquele ano e não teve a chance de disputar competições internacionais na temporada seguinte, afora o descenso.


A quebra do Glasgow Rangers 

O gigante escocês teve que renascer das cinzas. Em 2012, impulsionado por problemas financeiros, o clube foi punido com a impossibilidade de contratar jogadores e até participar de competições europeias. Depois que o clube foi vendido e seu nome passou de uma sociedade para outra, nem a Premier League escocesa nem os clubes da primeira divisão aceitaram sua inclusão, forçando o agora Rangers a começar na quarta divisão.


Dínamo de Moscou e a exclusão de competições da Uefa 

Em 2015, por não ter cumprido os requisitos estabelecidos no Regulamento de Licenças de Clubes e o chamado Fair Play Financeiro, o clube russo foi excluído por quatro anos de competições internacionais. A instituição, à época, aumentou os valores dos contratos de publicidade e teve uma massa desproporcional de salários em relação ao orçamento do clube.


Nueva Chicago e a perda de pontos e mandos 

Depois que os torcedores do clube de Buenos Aires invadiram o campo em uma partida contra o Tigre, causando brigas, lesões e até uma morte, o clube não pôde disputar a segunda divisão argentina na temporada 2007/2008 por conta da perda de 20 mandos. Além disso, o iniciou o torneio com menos 18 pontos, o que ocasionou também o seu rebaixamento.


A tragédia de Heysel e a punição aos ingleses 

Após uma verdadeira avalanche no estádio de Heysel durante a final da Liga dos Campeões entre Liverpool e Juventus, em 1985, 39 pessoas acabaram morrendo. A Uefa aplicou uma punição exemplar, deixando os clubes ingleses de fora das competições europeias por cinco anos – ao Liverpool, a sanção foi de seis temporadas.


Boca Juniors e o gás de pimenta 

No jogo de volta das oitavas de final da Libertadores de 2015, em La Bombonera, os jogadores do River Plate não puderam retornar ao gramado após o intervalo pelo fato de torcedores do Boca terem jogado gás de pimenta através do túnel de acesso. O clube xeneize foi excluído da competição.


Roberto Rojas, Chile e Copa do Mundo 

O goleiro chileno Roberto Rojas, durante um duelo entre Brasil e Chile, simulou ter sido atingido por uma bomba. Ele acabou banido do esporte, e o Chile, apesar de ter sido multado em 100 mil francos suíços, não teve a chance de disputar as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994.


Grêmio excluído da Copa do Brasil 

O Grêmio foi excluído da Copa do Brasil de 2014 por conta de um ato de racismo de uma torcedora. Em duelo contra o Santos, na Arena, a gremista chamou o goleiro de “macaco” e foi flagrada pelas câmeras de televisão. O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva resolveu tirar três pontos do clube gaúcho, que não conseguiu sequer disputar a partida de volta.

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