segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

ALERTA: ALÉM DO DORFLEX, ESSES SÃO ALGUNS DOS REMÉDIOS QUE VOCÊ NUNCA DEVERIA CONSUMIR SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA, FIQUE ATENTO


Depois de tomar algumas cervejas com os amigos você acorda, no dia seguinte, com dor de cabeça. Ou sente o estômago queimar porque comeu fritura e corre para o antiácido.


Sentiu o nariz trancar? Dá-lhe, descongestionante nasal. Sentiu uma pontada no ouvido? Corre tomar um anti-inflamatório.


A automedicação é hábito de 72% dos brasileiros, segundo pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ). Os remédios mais comuns para dores rotineiras são considerados inofensivos, mas também trazem riscos à saúde e acabam se tornando inimigos silenciosos. Apesar da automedicação não ser recomendada dificilmente alguém correrá ao pronto-socorro por conta de uma dor de cabeça.


É por conta desses probleminhas esporádicos que toda casa tem sua pequena farmácia particular, geralmente formada por analgésicos, anti-inflamatórios e antialérgicos. Deixar de ler a bula, porém, é o caminho mais fácil para por a saúde em risco. Alguns componentes, quando combinados a outros remédios tomados com frequência, são potencialmente nocivos, enquanto outros podem minar a saúde a longo prazo.


Confira os efeitos colaterais de alguns dos remédios mais comuns consumidos pelos brasileiros:


Aspirina 

Pacientes idosos, hipertensos, diabéticos ou com doença renal devem tomar o medicamento com cautela. Isso porque seu uso prolongado pode trazer sangramentos gástricos e intestinais (especialmente quando combinado a um anti-inflamatório), problemas renais e de pressão por conta do seu princípio ativo, o ácido acetilsalicílico. Em diabéticos, por exemplo, o uso indiscriminado pode provocar hipoglicemia. Altas doses também podem provocar choque cardiovascular e insuficiência respiratória, pois aumentam o risco de excesso de acidez no sangue e baixa de glicose. Acidentes vasculares cerebrais são mais frequentes para quem ingere o medicamento.


Tylenol 

Remédios que levam paracetamol como princípio ativo podem causar danos ao fígado, pois quando metabolizado ele se transforma em uma substância tóxica, e doses a partir de quatro gramas por dia podem sobrecarregar o órgão e impedir que essa substância seja eliminada. Como vários outros medicamentos possuem o mesmo princípio ativo, a superdosagem pode acontecer sem que o paciente perceba e provocar desde lesões irreversíveis até falência do fígado.


Vitaminas 

Nem as inofensivas vitaminas, que supostamente devem fortalecer o corpo, escapam dos riscos à saúde. Quando o paciente ingere uma quantidade muito grande do medicamento o corpo tem dificuldades para elimina-lo e sofre de hipervitaminose, o acúmulo de vitaminas no corpo. As consequências vão desde irritabilidade, fraqueza e vômitos até osteoporose, arritmia cardíaca, perda de cabelo e danos ao fígado. Pacientes com problemas no rim são os que correm maior risco.


Eno 

Composto por bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido nítrico, seu uso indiscriminado pode provocar edemas e modificar o pH do estômago, sobrecarregando rins e pulmões. Quem sofre de gastrite, pressão alta e problemas no coração tem predisposição a sofrer esses efeitos colaterais. Antiácidos também ajudam a reduzir a absorção de nutrientes e diminuir as defesas naturais do estômago, aumentando os riscos de contaminação e infecção.


Neosaldina 

Algumas pessoas sofrem de alergia à dipirona, princípio ativo da Neosaldina, e não sabem. Os sintomas vão desde coceira pelo corpo e dificuldade para respirar até choque anafilático (que pode ocorrer mesmo em quem já está acostumado com o medicamento) e Síndrome de Steven Johson, na qual o corpo apresenta queimaduras e bolhas. Outros efeitos colaterais provocados pela dipirona acontecem na pressão arterial, que fica mais baixa e provoca sensação de moleza quando usada com frequência, e no sangue, onde ocorre diminuição da quantidade de células.


Omeprazol 

O medicamento leva o nome do princípio ativo que o compõe e que é usado para combater dor de estômago. Seu uso frequente provoca efeito-rebote e gera excesso de produção de suco gástrico, o que provoca lesões nas mucosas, além de aumentar o risco de infecções e dificultar a absorção de nutrientes.

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