Como refugiada que cresceu em campos na Etiópia e no Quênia, Nyakim Gatwech nunca teve vergonha de sua pele super escura e sua herança do Sudão do Sul, mas quando sua família imigrou para os Estados Unidos aos 13 anos de idade, sua aparência diferente fez dela o alvo preferido de alguns colegas de classe. Algumas das crianças, em sua escola em Buffalo, Nova York, foram muito más, e como ela nunca teve que lidar com o racismo antes, ficou bastante confusa.
Alguns alunos do ensino médio tinham medo dela, enquanto outros zombavam de seu tom de pele, e ela voltava para casa chorando sem conseguir explicar aos pais o que estava acontecendo. As coisas melhoraram quando ela se mudou para St. Cloud, Minnesota, para fazer o ensino médio, e se juntou a outras crianças sudanesas e somalis.
Ainda hoje, algumas das coisas que as pessoas dizem sobre sua pele a fazem se sentir desconfortável, mas ela aprendeu a lidar com a situação com calma, em vez de reclamar.
Algumas pessoas perguntam a Nyakim se sua pele escura é o resultado de alguma condição médica, ou se ela usa algum produto para escurecer a pele. Uma vez, um motorista do Uber perguntou a ela se teria coragem de clarear sua pele por US $ 10.000, o que realmente a chocou. Foi sua resposta a essa pergunta, que ela postou no Instagram há alguns anos, que chamou muita atenção online.
- "Por que diabos eu branquearia essa linda melanina que Deus me abençoou ... você não acredita no tipo de coisas tenho que ouvir só por ter essa pele", escreveu Nyakim Gatwech. Seu post recebeu mais de 10.000 curtidas e entrevistas com o Yahoo!, Teen Vogue e Huff Post. Ela aproveitou os holofotes para dar a crianças e adolescentes a representação que ela não tinha quando era jovem.
Nyakim iniciou sua carreira de modelo por engano, aos 17 anos de idade. Sua tutora, que era estudante de design, pediu que ela modelasse um vestido que ela desenhou para um desfile de moda, e ela adorou. Desde então, ela vem se apresentando em desfiles tanto em Minnesota quanto em Nova York e Los Angeles.
A modelo de 26 anos, nascida na África, tornou-se uma defensora vocal da auto-aceitação, manifestando-se contra a discriminação com base na cor da pele nos eventos e através de seu Instagram, onde é seguida por mais de meio milhão de pessoas.
- "As reações ou comentários negativos não me afetam tanto agora... alguns até me fazem rir. Mas há alguns que se aprofundam e me derrubam um pouco", disse Nyakim em entrevista. - "Algumas pessoas dizem que eu tenho muitos seguidores porque as pessoas se sentem mal por mim, não porque eu sou realmente bonita. Dizem que sou a pessoa mais burra de todos os tempos. Mas há milhões de pessoas que me acham linda e me dão um feedback positivo."
Nyakim Gatwech, agora apelidada de "Queen of Dark" se junta a Khoudia Diop, conhecida como "deusa da melanina", no uso da plataforma de modelagem para promover a positividade do corpo e combater o racismo.
Do nosso véi
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