sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Avião que caiu em Vinhedo é um turboélice franco-italiano; saiba o que pode ter provocado a queda

 


Nesta sexta-feira (9), um avião da companhia área VoePass caiu em um condomínio residencial na cidade de Vinhedo, no interior do estado de São Paulo. A aeronave saiu às 11h58 do aeroporto de Cascavel, no Paraná, com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, levando a bordo 58 passageiros e quatro tripulantes.

Segundo a prefeitura de Vinhedo, não houve sobreviventes na queda do avião. A VoePass ainda não confirmou a informação, mas perfis de políticos e veículos de imprensa já cravam a informação nas redes sociais.


A plataforma Flightradar, que monitora o percurso de aeronaves, identificou que o avião que caiu em Vinhedo fez uma curva consideravelmente brusca no final do trajeto e caiu cerca de 4 mil metros em quase 1 minuto.


Nota da ANAC 

“A Anac lamenta profundamente o acidente com a aeronave da Voepass nesta sexta-feira, 9 de agosto, e presta solidariedade aos familiares e amigos das vítimas. A Anac está monitorando a prestação do atendimento às vítimas e seus familiares pela empresa, bem como adotando as providências necessárias para averiguação da situação da aeronave e dos tripulantes. A Agência acompanha os desdobramentos das investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).”


Possível causa do acidente 

Dados da Flightradar mostram que, às 12h23, o avião conseguiu uma altitude de 5 mil metros, mantida até às 13h21, no momento da curva. Às 13h22, a altitude era de 1.250 metros, caindo em Vinhedo às 13h28, segundo a Polícia Militar.


Ainda segundo o Flightradar, havia uma alerta sobre a formação de gelo na região em altitudes entre 3 e 6 mil metros. A curva brusca do avião e queda, pode ter ocorrido devido a essa formação de gelo na asa da aeronave, que perdeu a sustentação e caiu repentinamente, conforme visto em vídeos.


Antes queda em Vinhedo, o Brasil não tinha acidentes fatais de avião desde 2006 — considerando os voos comerciais de grande porte. O mais recente, da TAM, em 2007, não foi uma queda, mas um problema durante o pouso. Já no caso dos acidentes com o AirFrance e o do time Chapecoense, além dos aviões não pertencerem a companhias brasileiras, ocorreram fora do território nacional.

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