quarta-feira, 20 de março de 2024

O amortecimento magnético que ocorre na interação de imãs de neodímio e peças de cobre

 


Quando um campo magnético se move através de um condutor, uma corrente chamada parasita é induzida no condutor devido ao movimento do campo magnético. O fluxo de elétrons no condutor cria um campo magnético oposto ao ímã que resulta no amortecimento do ímã e causa aquecimento dentro do condutor semelhante ao acúmulo de calor dentro dos cabos de alimentação. A perda de energia usada para aquecer o condutor é igual à perda de energia cinética do ímã. Esses ímãs não são para crianças sem supervisão. Na verdade, todos devem ter cuidado.


Os ímãs de neodímio maiores que 2 centímetros são muito fortes e devem ser manuseados com extremo cuidado, pois podem ser perigosos. É melhor usar ímãs de neodímio com um centímetro de diâmetro ou menos.



Desde que a internet descobriu o amortecimento magnético que ocorre na interação de imãs de neodímio e peças de cobre, surgiram dezenas de vídeos mostrando alguns ímãs de neodímio caindo através de tubos de cobre no Youtube, mas ainda podemos entender por que este vídeo de demonstração estão circulando: são bem legais.



Ao contrário do aço, o cobre não é atraído nem repelido por ímãs. Mas isso não significa que não haja alguma interação entre esses metais. Na interação do imã de neodímio com um material não magnético condutor de eletricidade verificamos uma clássica demonstração da Lei de Lenz, derivada do princípio da conservação de energia.



O super imã induz uma corrente elétrica no metal e como a corrente elétrica tem seu próprio campo magnético, os dois campos acabam por se anular. Ou seja, o campo magnético contrário acaba desacelerando o imã e diminuindo a sua velocidade, como podemos notar nesse experimento acima.


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